Não somos muito atenciosos com as coisas que gostamos, olhamos uma foto, gostamos da cor, do contexto, às vezes do cenário ou composição e pronto. Isso pode demorar apenas segundos, mas está feito! Gostamos e pronto.
Hoje, analisando uma situação bem particular, onde o professor pediu pra que levásse-mos duas imagens (fotos ou ilustrações) que nos chamasse atenção e explicasse o porque, de maneira simples, mas que escrevêssemos um pouco sobre e explicasse aos colegas… notei que os mais próximos a mim levaram fotos e ilustrações que denunciavam o interior.
Solidão, tristeza, família, parceria… vários momentos ali, em transmitidos em um papel.
Nós, que sempre estamos nos blindando, cuidando de nós como se tivéssemos obrigação de ser sempre fortaleza… demonstrando ali de forma simples, o que passa por dentro e qual a visão de vida no momento.
Fiquei pensando como somos óbvios e tolos, por sermos transparentes a esse ponto. A maioria de nós, alunos, levamos imagens que conversavam entre si, mesmo em contextos totalmente diferentes. Era como assistir uma sessão de transgressão, ao vivo. Um amigo levou o brasão do Flamengo e uma imagem do Madimbú (Dragon Ball Z), nada a ver? ambas são lembranças infantis, tanto o desenho quanto o brasão, já que desde cedo a maioria de nós é apresentado à um time e influenciado a gostar e absorver esse orgulho e pertencimento.
Enfim, achei uma das aulas mais interessantes. Foi revelador pra mim, ver que o momento da pessoa influencia em escolhas simples, como uma foto; e essa escolha vai reafirmar o sentido dela.
As minhas fotos foram estas:
I – Essa imagem é do filme Hanna (recomendo muito, um dos meus favoritos). Hanna é uma máquina de matar, nascida e criada nesse intuito. Nessa foto, ela está com a cabeça fora do carro da família que lhe acolheu após a saída do seu esconderijo e fuga da base secreta. Hanna tem dificuldades quando sai, pois conhece o mundo por enciclopédia ou relatos de seu pai.
Na foto, ela experimenta aquela sensação de liberdade e cabelos ao vento. Momentos depois ela observa que está sendo seguida, e o filme continua, nesse thriller maravilhoso.
II – Essa imagem eu sempre tento utilizar no blog. É essa máxima de cada um ter um universo dentro de si. Através desse espelho ou lente, o garoto expande um pouco do que ele é, um formador de mundos. Ilustrando que a gente nunca sabe o que realmente se passa dentro das pessoas. Por fora você pode ser simples, por dentro fantástico e complexo.
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É isso. Agora podem me julgar também, eu realmente gostei dessa aula, tive que escrever e lembro que esse blog nasceu por conta da faculdade, então é bom manter vocês por dentro (novamente) de terras ufaquianas.
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