talvez eu siga, talvez eu vá…

promise the stars – we the kings ♪♫

1214877299873_fEsse ano eu pensei : ‘’nada de festa, quero ficar sossegada, quero calmaria…NADA DE FESTA’’

Isso é revolucionário, eu adoro festa sabe? as de fim de ano principalmente.

Mas foi um ano saturante, existe essa palavra…? (checando, sim existe). Pois é, coisas demais pra um ano só, muito trabalho. Foi um outro lado do mundo que eu esperava muito para conhecer e que quando conheci, as luzes não eram tão brilhantes quanto pareciam. Então pensei: ‘’quero descansar esse fim de ano, relaxar enquanto os bebuns e as loucas pulam feito pipoca vendo os fogos no céu da Gameleira’’.

A ideia durou até eu perceber que esse ano além de cansativo, saturante, estressante e tudo que termina com ‘ante’ (de ruim), foi um ano de aprendizagem sem precedentes. Comecei uma faculdade, tive coragem de fazer zilhões de coisas, tomei várias atitudes que me deram bons frutos e posso até dizer que fui bem corajosa por simplesmente largar o que era necessário, pelo menos naquele momento, pra mim.

Em Porto Velho tive umas experiências horríveis , outras maravilhosas, e outras que vão deixar uma fenda que pode não cicatrizar nunca. Mas que acima de tudo foram experiências que eu agora sei que não vou viver daquele jeito nunca mais. OgAAAOUR3_GRnvdfGTBCSbmTww9kf8gf1cMFayAikySOAbGHsaeaw6TxNnVQ9JJfCwVdHMjI3cUjSRYXZzvQJPdb600Am1T1UKhLlsmA7sS0M93Ggu8PVeTvsKJr

Na UFAC eu tomei um baque, vi que não era   n a d a    do que eu imaginava, e percebi que o que eu tinha aprendido até ali era na maior parte, uma manipulação de conhecimento. E gostei de saber disso.

No meu namoro eu vi que não importa muito para onde vou, eu sempre quero voltar pro mesmo lugar.E esse lugar é o mesmo desde seis de outubro de 2008. Com a  família eu percebi que a separação nem sempre é trágica, significa conviver menos e assim amar e respeitar mais.

Trabalhei num ambiente louco, com pessoas INACREDITAVELMENTE maravilhosas, que durante cinco meses foram a minha família, foram a minha única razão de levantar para ir trabalhar, e que me ensinaram que a cooperação e o companheirismo podem nascer de qualquer lugar.

Reencontrei um grande amigo, e relembrei dos tempos da inocência. E das minhas tão lindas bolhas.

Reciclei-me sem medo de acertar e gostar menos de mim, fiz-me como pude.

Deixei alguns de vez, e quero continuar deixando mais outros. Não quero mais fazer como disse aqui num post passado. Eu tenho essa mania de supervalorizar, quero ser menos ligada à tudo e querer manter tudo menos ligado à mim ser menos uma ‘’boa amiga’’ (que sempre está aqui, mas não vê isso do outro lado), a lei do desapego pode reinar mais um pouco ano que vem.

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Então assim… eu tenho muitos motivos para festa! Acho que todos temos, se o seu ano foi tão bom/ruim quanto o meu, comemore mesmo sem ‘aquele’ pique, de qualquer forma uma razão tem:

ELE ESTÁ TERMINANDO.

E alguém disse uma vez não exatamente assim, mas: é maravilhosa essa ideia humana de dividir o tempo. Assim renovamos a esperança de que seremos melhores ano que vem…

 

                                                                                                              nanapocket.

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