Nantes – Beirut ♥
Agora vivia de aventura
Sempre pensava, não tinha como e não conseguia fugir. Mas agora pensava em amor de uma forma diferente, não mais como presente, era quase como se isso já não servisse pra si. Tudo parecia complicado demais, complicado e demorado.
Sentia falta de alguém que lhe conhecesse tão bem quanto alguém já fez. Era isso que queria, se pudesse estalar os dedos, esse seria o desejo, um compartilhador. Sem ter que passar por todas as etapas, como um passe de mágica mesmo.
As relações pareciam difíceis, não entendia porque as pessoas direcionavam relacionamentos fúteis, e quando já acostumada, procuravam nela, algum tipo de paixão. Não era assim que funcionava. Ficava triste por ter que guardar naquela gaveta cinza os seus sentimentos, mas respeitava o método dos “novos relacionamentos” que agora estava presente em sua vida. Sem grandes emoções? okay, tudo pelo bem da humanidade.
Condicionar seus sentimentos para a não utilização e manter assim, era estranho. Todo esse processo para ter e depois desfazer esse nó, era uma espécie de passo para trás, e ela podia fazer mas nunca seria a mesma coisa do princípio. Esse era o maior erro deles, condicioná-la, pois veja bem, ela parecia ser uma boa garota e boas garotas fazem isso: cedem. Mas ela só parecia.
Nana
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