Jaz aqui um amor.
Daqueles de dormir de conchinha e planejar a mobília do futuro.
O que reclamava das mordidas mas que não vivia sem elas.
Jaz aqui um amor.
Daqueles que tem música própria, e cor específica. Roxo, amor roxo.
O que pedia beijos de manhã e cheiros pela tarde.
Jaz aqui um amor.
Jaz aqui talvez uma felicidade instantânea, um corre-corre por abraço e aquelas outras coisas que eu sei e que me doem muito.
Jaz aqui um amor, que foi intenso, curto, longo, estranho e tal.
Mas que principalmente foi surpreendente… foi um amor esparadrapo pra consertos e muitos aprendizados pra vida.
E agora ele jaz.
Descanse em paz, amor. Não sou boa em despedidas, mas no amor é mais um “até logo” do que um adeus.
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