Essence and all

Without a Focus – The Rosebuds

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Tanto se diz sobre essência. Penso que ela vem no pacote completo, desde fábrica. É a soma dos teus medos com teus mistérios, com uma parcela dos teus sonhos profundos.

A essência que temos não é absoluta, não sobrevive à falta de tratos, não é um bem durável - embora possa ser para toda uma vida - e sim o retalho mais importante, retalho que sofre com o desgaste da personalidade.

Há os meios onde você não se encontra sempre em combate consigo e em consequência com seu imo, em contrapartida, há o círculos onde isso é diário. É a maneira que é posta a sua força em teste : – quem te comanda ? circunstâncias ? vida ? você? não seja tolo!

Não sei se vivo em fases lunares distantes, mas em alguns momentos me sinto tão longe de minha essência que nesses momentos não-eu, percebo: se agir como se esses círculos de combate também me pertencessem, indiscutivelmente de alguma forma traria essa idealização externa para minha profundidade, atingindo algo que devo cuidar, pelo bem que me traz, por ser o meu bem. Seriam rachaduras, frestas onde aos poucos, iriam esvair de mim todo meu entendimento, desejo… sendo transformado por ideologias e devaneios que não os meus.

Pergunto de outros mas falo do que sei, tento manter-me próxima de mim, aquecida pelo fogo de minhas aspirações, caminhando ali lado a lado com meu bem, meu íntimo que é só meu.

Vendo-me distante, acredito que muitos se perdem nessa linha que separa a distância do desprendimento total e eu sinceramente não sei: como conseguem viver sendo perdidos de si ?!

                                                                                                            Nana

 

P.S: resolvido, pelo menos aqui no Nanaland eu vou continuar com meu pseudo. Nana Pocket. Isso merece um post a parte, Nana x Amanda ;)

2 comentários:

Lucas Araújo disse...

Para quem se queixa de confusão interna... Não vi nada muito desconexo, ficou fechado talvez na objetividade numa espécie de recuo ao confronto ou um olhar da imagem interior...
Gosto de dizer que é um exercício constante, o melhor aprendizado é sempre esse de manifestação interna.

Um abraço para a Amanda.

Nanapocket disse...

Fechado no sentido de não ser aberto ao entendimento alheio ? se for isso, era pra ser assim mesmo. E ficou mais claro - digo em relação à aquela hora que eu lhe falei que estava confuso - pq eu fiz a minha edição bem editada, rs.