Opaco

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O último post foi trágico? então não queira saber do cataclismo que se passa em Nanaland!

Deve ser algum tipo de conspiração - nunca mais li meu mapa astral, pode ser isso mesmo – que acontece todo final de ano. Mas acredite, nunca foi tão pesado e sei que não é só comigo.

Há algum tempo, li uma frase que virou uma espécie de mantra ou ideologia pessoal, a frase diz: A vida dá o maior fardo para quem pode carregar.Digo mantra e ideologia, mas é uma realidade que serve como conforto para explicar tanta pressão de todos os lados, como se não bastasse a boa e velha auto cobrança.

Numa espécie de cadeia freak, estando enrolado até o tampo de problemas e afazeres em uma única área da sua vida, você tenta desatolar de todas as formas. Esse esforço feito para cobrir suas obrigações é a energia que falta em todo o resto. No meu caso, leia-se, me afogando na faculdade, nado até a praia do trabalho cansada e morro em casa sem tempo para respirar, fui clara? (risos) E assim o roda vai girando, muda o fator e a ordem, não as consequências.

O complicado é que não estou 100% em nada, porque justamente estou cansada de me dar 500% em quase tudo. Onde fica a parte em que eu vivo, penso e expiro? Sim, estou sobrevivendo em dias opacos.

A minha teimosia, birra e outras chatices me fazem reclamar constantemente; só que de coisas incorretas NA vida, e não DA vida de maneira geral. Tenho reclamado muito, porque o sofrimento me faz ficar em crise, e como sou do tipo oito ou oitenta, ou feliz ou semi-suicida, no momento esse fim de ano me coloca na segunda opção.

Mais uma área (parte sentimental) que precisa de reparos, para poder funcionar ano que vem, se é que será utilizada…Parafraseando Calypso, digo que o Destino me traiu! Todo aquele post sobre o destino ser bondoso, é pauta caída. Sendo assim, minha fé em uma porção de coisas, virou motivo de reflexão (até quando me permitirei cair em pedaços novamente?). Coloquei em prática então uma reeducação sentimental “Programa pelo Bem do Coração: Amanda se Apegue Menos!”.

Assim começou dezembro, com(o) uma rasteira, mas vem algumas coisas por aí…tem aquele provérbio da tempestade/bonança, né? “classificando” na “bonança” estou concorrendo (eu e mais dois amigos) a um prêmio de jornalismo, vou participar das festas do fim do ano e provavelmente zarpar para minha terrinha – Porto Velho City – preciso de tempo.Espairecer, respirar e resolver coisas com um pouco mais de calma, longe dos problemas e loucuras daqui, espero que elas não me acompanhem.

 

- fico triste não pelo óbvio e sim por nem tentar.

                                                                                                     Nana

Um comentário:

Lucas Araújo disse...

As fugas, as centrífugas, as refugas. Tudo parte de um dilema só. Interessante. :P