Não me obrigue a falar de amor. Não queria começar esse diálogo comigo, meu bem. Você não vai querer saber de mim, dos meu ressentimentos, porque ultimamente ando assim… bêbada de emoções, chorando de vomitar sentimentos.
Mas já que está aqui, puxe a cadeira e desce a primeira que talvez hoje eu te faça mais homem. Lembra daquela noite? pois bem, eu era eu mesma ali, naquele lugar, quando de repente tudo girou. Eu quase fugi, eu quase peguei minhas coisas e fui embora e eu via em teus olhos a culpa. Eu te disse que tu não ias querer saber…
Mas já que estamos aqui, me conte de você? e o coração? o pulso ainda pulsa? ainda escrevendo pelas velhas linhas tortas que findaram tudo isso? Eu? eu estou por aí, no acaso da casualidade, você me conhece… não descarto possibilidades.
Não…foi você que começou com esse assunto, agora fica. Desce duas, desce mais. Vambora dissecar esse assunto até a indiferença, vamo sair da inércia e finalmente nos acabarmos tanto que não sobre nada de nós dois na vida um do outro e vê se não foge da briga, amado.
Já vai? ah, típico. Se eu te peço pra ficar ou não, você sempre faz o quer mesmo. Ei, você que anda estragando isso, eu vejo o que você faz, diluindo a felicidade com doses de egocentrismo e vaidade. Escuta, é tudo tão simples…
Ei. Eu te amo, seu idiota.
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