Eu sempre quis ser uma dessas garotas vibrantes. Tipo a Claire Colburn de ‘Elizabethtown’ ou a Tangerine do ‘Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças’. Ah essas garotas.
Essas garotas vibrantes são transformadoras, elas chegam na vida das pessoas e fazem bagunça. São espontâneas, imprevisíveis. São lindas. São capazes de fazer a diferença na vida dos outros protagonistas, que perto delas viram coadjuvantes. São uma mistura de positivismo extremo a uma depressão profunda.
Eu as acho tão reais, tão impulsivas, vivas. Tão necessárias ao mundo, porque elas não parecem ter medo. E o seus sorrisos conseguem consertar qualquer situação, enquanto sua tristeza tira qualquer pessoa do prumo. Essas meninas tem um poder, poder de atração…parecem que sabem que deveriam estar exatamente onde estão e se não, sabem pra onde ir e quem delas precisam.
Porque elas só existem porque alguém as necessita. Eu não sei se já conheci alguma, eu não sei se sou uma. Sei que sempre quis. Há quem ache todas essas coisas difíceis de lidar: imprevisão, impulso, coragem, bagunça… mas eu, sei lá, acho tudo isso interessante e preciso. Se um dia eu encontrasse uma garota vibrante ia querer que ela continuasse na minha vida pra sempre, porque sei que elas alegram a vida da gente e que um caos constante depois de um tempo, vira só um belo caos.
Um comentário:
queria eu ser assim também
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